sexta-feira, dezembro 09, 2016

VAREJO DE SP PODE TER RECUPERAÇÃO EM 2017


Segundo a FecomercioSP, a recuperação das vendas será gradual e os resultados não devem ser expressivos no próximo ano. Veja a projeção

A Crise econômica que afetou o país é realmente séria e deixa consequências profundas em todos os setores. No entanto, as expectativas para 2017 já são mais positivas. Segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), depois de queda em 2014 e 2015 e estabilidade em 2016, o faturamento do comércio varejista no Estado de São Paulo deve registrar crescimento de 1% no próximo ano, quando a receita total de vendas deverá alcançar R$ 583,4 bilhões.
Em nota, a FecomercioSP indica que a recuperação das vendas será gradual e que não são esperados resultados expressivos em 2017. Ainda de acordo com a entidade, a aprovação da política de teto para os gastos públicos e a manutenção de um ciclo de queda nas taxas básicas de juros tendem a restaurar a confiança dos agentes econômicos e estimular novos investimentos e criar bases para um melhor controle da inflação, que tende a lentamente convergir para o centro da meta.
Segundo a nota, a recuperação deve ser mais rápida para o Estado de São Paulo do que para o Brasil. Entre as 16 regiões analisadas pela Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), da FecomercioSP, Araraquara (8%), Marília (6%) e Litoral (6%) apresentarão os melhores desempenhos em 2017. Já as regiões de Osasco (-14%), Bauru (-3%) e Guarulhos (-1%) serão as únicas que devem exibir retração nas vendas no próximo ano.
Os resultados para 2016, embora não sejam os desejáveis, superam o prognóstico negativo do começo do ano. Assim, o comércio varejista do Estado de São Paulo deverá apresentar faturamento real acumulado de R$ 580 bilhões, similar a 2015. Em 2015, foi registrada uma retração de 6,3%, o pior desempenho anual da história recente do varejo paulista, quando todas as regiões apresentaram quedas nas vendas. Para 2016, a estimativa é que 11 delas registrarão crescimento no faturamento real acumulado no ano.
Quatro das nove atividades analisadas pela pesquisa devem evitar perdas anuais no faturamento em relação a 2015, com destaque para farmácias e perfumarias (11%) e supermercados (6%), que devem atingir o faturamento real de R$ 43,8 bilhões e R$ 203,2 bilhões, respectivamente.
Por outro lado, as quedas mais agudas devem ser registradas nos segmentos de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-15%) e de lojas de móveis e decoração (-7%), que devem registrar receitas de R$ 40,8 bilhões e R$ 7,6 bilhões, respectivamente.
 Por: Laura Navajas -    Portal no varejo
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