A microfranquia é a opção mais econômica e em conta se
comparada às franquias tradicionais. Apesar de seguirem as regras e condições
do sistema de franchising, as microfranquias dependem de um investimento
inicial menor.
Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o
valor de investimento máximo é três vezes o PIB anual per capita (Produto
Interno Bruto anual médio por habitante do país).
Atualmente, isso significa aproximadamente 80 mil reais. Das
quase 3 mil redes existentes no Brasil, mais de 500 possuem modelo de negócio
com investimento reduzido. A maioria delas são do ramo de saúde e beleza.
Por que investir em uma microfranquia?
As microfranquias vem se mostrando uma boa opção na
construção de franquias de sucesso já que possuem muitas vantagens; mesmo que
tenham os mesmos direitos, riscos, obrigações e desafios de uma franquia
tradicional.
O negócio de investimento reduzido conta com diversos
modelos: foodtrucks, quiosques, corner (espaço dentro de outra loja) ou home
based (atividades realizadas em casa). Esta última não necessita de ponto
comercial, o que barateia ainda mais o custo da operação.
Em decorrência de todos esses aspectos facilitadores, muitas
pessoas começaram a enxergar nas microfranquias uma oportunidade de empreender
e serem donas do próprio negócio.
Isso fez com que muitos ‘marinheiros de primeira viagem
embarcassem na ideia sem medir os possíveis riscos ou estudar os procedimentos
necessários. É imprescindível que esse estudo seja feito, caso contrário, o
barato pode sair caro. Além de frustrar o seu desejo de expansão de negócio,
pode ainda lhe causar problemas judiciais com seus franqueados no futuro.
Pontos críticos das microfranquias:
Existem muitos casos de ex-franqueados movendo processos
contra sua franqueadora, por esta não ter dado o apoio e treinamento
necessários para a execução do projeto.
Para especialistas, grande parte do problema consiste no marketing
de guerrilha usado por algumas redes – o objetivo é caçar novos franqueados a
qualquer custo, mesmo quando estes não demonstram aptidão para tocar o negócio.
Ou seja, antes de pensar em vender franquias, o fundador da
marca deve compreender os conceitos de sazonalidade, nicho de oportunidade e
saber enfrentar momentos de crise.
Dicas para futuros empreendedores
Ao contrário do que muitos pensam, atuar no segmento de
microfranquias exige os mesmos conhecimentos e habilidades da gestão de uma
rede de franquias tradicional, já que a preocupação com todos os detalhes e
complexidade que cercam esse tipo de negócio deve ser o mesmo.
Lembre-se de construir sua marca com responsabilidade,
criando um nome forte, sem necessariamente querer empurrar um “produto” apenas
para vender mais. Negócios duradouros são aqueles que atendem a uma necessidade
do mercado e mantém a qualidade na entrega.
Como dica final, atente-se as variáveis do negócio. Ter
conhecimento sobre gestão financeira, de estoque, consultoria de campo,
padronização, transferência de know-how, treinamento e manuais é indispensável
para o início de uma microfranquia bem-sucedida. Compreendendo a operação como
um todo, os riscos diminuem e a perspectiva de sucesso para o franqueado (e
também para toda a rede) é muito maior.
Fonte! Inoivando Franquias